"O que eu trouxe na minha mochila"?

Na minha mochila, eu trouxe sonhos realizados, sonhos perdidos, dores, perdas, conquistas, sorrisos, lágrimas de alegrias e tristezas.
Não tem sido fácil, aliás o ano de 2020, foi difícil para todos nós.
Perdi algo de especial para mim, carrego no peito dores, saudades, palavras não ditas outras arrependidas. Porém, ganhei coragem e tempo para viver...Voltar a sonhar e terminar meus estudos, acordar cedo e ir trabalhar.

Uma nova realidade, novos sonhos, novas oportunidades.
Encontrar algo de positivo neste mar de espinhos não tem sido fácil, mas o sonho agora é de tornar as coisas possíveis, manter o foco e a fé.
Um novo sonho, uma nova história e a cada dia uma nova chance, simplesmente por estarmos vivos.
Esperança e fé são as palavras-chave, para enfrentarmos as nossas batalhas. É a melhor forma para encararmos o mais novo normal.

Kamila Lopes Ribeiro – aluna do 1º ano EJA – Médio – Escola Estadual Secretário Tristão da Cunha – Divisa Nova -MG
Professora: Josiane Figueiredo
Disciplina de Língua Portuguesa

“Você é do tamanho dos seus sonhos”

Um dia tive um sonho, simples, cômodo, pacato e aparentemente feliz.
Sonhei que precisava me casar, formar uma família, me tornar dona de casa, ser mãe. Até que um certo dia, perdi o rumo. Já não era mais casada e todos os meus sonhos foram por água abaixo.
Com esta perda no começo, não foi fácil, mas a dor que me tirou o chão é a mesma que me tirou da zona de conforto, e me fez acreditar que sim, existe vida lá fora, e me fez rever os meus sonhos.
Resolvi voltar a estudar, levanto cedo para trabalhar, cuido dos meus filhos e sou feliz. Passei a enxergar novas possibilidades na vida.
Não é fácil perceber que estamos sozinhos, mas é aí, que encontramos a inspiração que precisamos para seguir em frente, é aí, que descobrimos que na realidade não estamos sozinhos, pois temos os nossos sonhos.
Para realizar sem desanimar, devemos planejar, ter metas, objetivos e seguir um passo de cada vez sem nunca deixar de sonhar, seguindo os planos ou seja - viver e sonhar.

Kamila Lopes Ribeiro – aluna do 1º ano EJA – Médio – Escola Estadual Secretário Tristão da Cunha – Divisa Nova -MG
Professora: Josiane Figueiredo
Disciplina de Língua Portuguesa

Quarentena...

De repente estamos aqui parados interditados, logo nós, que estávamos tão acostumados a nos movimentar, não tínhamos tempo para nada e agora nós nos pegamos paralisados, porque desta forma protegemos a nós e a quem amamos.
E como sempre, queremos aquilo que não podemos ter. Antes era tão fácil, tão normal, poder abraçar nossos pais, avós etc...
Mas, agora, como dizia Raul Seixas "no dia em que a terra parou".
Aproximadamente a um ano atrás tínhamos esta liberdade de ir e vir, de abraçar e beijar, de tocar, de passear, mas ninguém dava valor naquilo que tinha e hoje quer o que não tem.
Tudo parado, logo nós que não tínhamos tempo para nada, agora temos tempo para tudo, porém não podemos fazer nada, a não ser, nos cuidar e nos proteger para que não prejudiquemos os nossos próximos e a nós mesmos.
Só de estarmos vivos já se tornou privilégio.
Mas que seja um sinal de pare! Parem de correr tanto, olhem para a sua família, cuidem-se, protejam seus entes queridos, pois, somos todos iguais. Tudo o que temos certeza é de que, tudo tem um começo, meio e fim.
Vamos encarar esta realidade, mas devemos seguir em frente. Vamos seguir com o novo normal, dando valor a cada ar que passa pelos nossos pulmões.🙏❤️

Kamila Lopes Ribeiro – aluna do 1º ano EJA – Médio – Escola Estadual Secretário Tristão da Cunha – Divisa Nova -MG
Professora: Josiane Figueiredo
Disciplina de Língua Portuguesa